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Presidente Dilma reúne-se com líderes da indústria moveleira

O 1º vice-presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) José Luiz Diaz Fernandez, participou na última terça-feira (17/9) de reunião com a presidente Dilma Rousseff.

O encontro, com a presença do presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) Daniel Lutz, da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro e do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, teve como tema a ampliação da linha de móveis e de eletrodomésticos disponíveis para compra nas lojas participantes do Programa Minha Casa Melhor, que libera aos mutuários do Minha Casa Minha Vida linha de crédito de R$ 5 mil para a aquisição de móveis e eletrodomésticos.

A proposta da Abimóvel é de que sejam incluídos no programa móveis para cozinha, berços, racks, guarda-roupas, sofás, camas, colchões, camas box e beliches, permitindo que o beneficiário tenha mais opções ao utilizar o crédito. Segundo a presidente Dilma Roussef, o Minha Casa Melhor já liberou R$ 1 bilhão para mais de 220 mil famílias desde o lançamento, em 12 de junho.

Em resposta à proposta da Abimóvel, a presidente Dilma Rousseff pediu celeridade ao ministério da Fazenda na análise do pedido, que já deve acontecer na próxima semana.

Aumento do IPI

Os representantes da indústria moveleira aproveitaram a reunião com a presidente da República para alertá-la sobre os prejuízos que trará a elevação da alíquota do Imposto do Produtos Industrializados (IPI) do setor para além dos 3% vigentes. A subida do IPI está prevista para o dia 1º de outubro.

Daniel Lutz argumentou à presidente que o momento é delicado para o aumento do IPI sobre os móveis. “Esperamos que não haja alterações fiscais, pois nossos estoques estão acima do normal e nossa capacidade de produção está ociosa em cerca de 22%”, alertou o presidente da Abimóvel.

O 1º vice-presidente da Fibra, José Luiz Diaz Fernandez, lembrou que o aumento não atinge somente o valor do móvel para venda ao consumidor, mas afeta toda a cadeia produtiva. “O aumento do IPI engloba também parte da matéria-prima da indústria moveleira, afetando os preços dos painéis (compensados, aglomerados, MDF), elevando o custo de produção e diminuindo a competitividade do produto no mercado”, frisou Fernandez.

A presidente Dilma Rousseff comprometeu-se a avaliar as condições do aumento do imposto.

Fonte: http://www.sistemafibra.org.br/fibra/sala-de-imprensa/noticias/780-presidente-dilma-reune-se-com-representantes-da-industria-moveleira

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