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Produção industrial do DF caiu em setembro

A Sondagem Industrial do DF divulgada hoje (24/10), registrou queda na produção industrial do DF no mês de setembro, após dois meses de crescimento. A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 11 de outubro, pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Os indicadores que compõe o Nível de Atividade Industrial no DF apresentaram queda. O indicador de evolução de produção em setembro registrou recuo em relação a agosto, com 46,3 pontos em relação aos 52,9 pontos do mês anterior. Em julho o índice registrado foi de 52,4 pontos. Os índices da Sondagem Industrial variam entre 0 e 100 pontos. Valores abaixo dos 50 pontos significam recuo na produção. 

Com a queda na produção, o indicador de evolução do emprego foi afetado. O índice atingiu 48,8 pontos, indicando que o industrial demitiu empregados no período. Acompanhando a queda no nível de emprego e na produção, o nível de Utilização da Capacidade Instalada (UCI) também recuou, situando-se em 45,9 pontos.

Segundo Diones Cerqueira, assessor econômico da Fibra, a flutuação da produção e dos níveis de estoques planejados, que atingiram na sondagem 44,9 pontos, formam um cenário que pede cautela para o futuro. “A indústria do DF aponta para um caminho divergente a que apresentam tradicionalmente os números da indústria nos terceiro e quarto trimestres, quando normalmente eleva-se a produção e forma-se estoques para suprir o consumo de final de ano”, alertou Cerqueira.

Razões

Quando indagado sobre os motivos para a queda na produção industrial em setembro, o empresário apontou fatores que evidenciam a baixa competitividade da indústria local. O item mais citado pelo industrial como principal problema no DF é a carga tributária, assinalado por 63% dos entrevistados.

Na sequência dos itens elencados pelos empresários como preocupações e problemas, aparecem as taxas de juros elevadas (26,1%), competição acirrada de mercado (43,5%) e a falta de trabalhador qualificado (21,7%).

Expectativas

Apesar dos indicadores de expectativas manterem-se acima da linha dos 50 pontos, todos os número presentaram queda, reforçando o momento de cautela apresentado pelos industriais no Nível de Atividade. 

Em números comparativos de setembro em relação à outubro, a perspectiva de demandas por produtos caiu de 62,5 para 57 pontos; as perspectivas para compras de matérias primas caíram de 58,4 para 54,1 pontos e o indicador de perspectivas para número de empregos recuou de 53,3 para 51,3 pontos.

Segundo o presidente da Fibra, Antônio Rocha, “os dados de expectativas surpreendem pelo otimismo apenas moderado, destoante para o esperado na época, quando a indústria aumenta a atividade em virtude do consumo de final de ano”.

Fonte: Fibra

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