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Setor de móveis sofre com endividamento das famílias e retração da economia

Os preços ao consumidor, que já tiveram alta de até 10% em 2013 por causa dos aumentos no valor da matéria-prima e dos ganhos salariais concedidos aos trabalhadores, vão subir um pouco mais.

 


Bento Gonçalves (RS) — Apesar de toda a euforia nos corredores, nos estandes coloridos e entre os milhares de visitantes, incluindo os estrangeiros, a maior feira de negócios do setor moveleiro do país começou ontem com empresários bastante apreensivos em relação ao desempenho da economia brasileira nos próximos anos.
Já sentindo os efeitos do endividamento recorde das famílias e do consequente arrefecimento do consumo em seus negócios, executivos do setor se preparam para desacelerar a produção e aumentar os preços. Prorrogar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) — que ajudou a impulsionar as vendas e o faturamento — não está mais nos planos. A negociação com o governo federal não tem avançado, e o benefício deve mesmo acabar em junho deste ano, quando está previsto que a taxa volte aos 5%, mesmo patamar do início de 2010.

Os preços ao consumidor, que já tiveram alta de até 10% em 2013 por causa dos aumentos no valor da matéria-prima e dos ganhos salariais concedidos aos trabalhadores, vão subir um pouco mais. “O imposto é repassado integralmente”, avisou o presidente do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis), Henrique Tecchio, que, assim como representantes de outros setores, fala em demissões, caso o cenário pessimista se confirme. 

 
Fonte: Jornal Correio Braziliense

 

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