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Queda no desemprego faz otimismo do brasileiro bater recorde

O otimismo do consumidor brasileiro bateu recorde em outubro, impulsionado por expectativas também recordes sobre a queda no desemprego e da inflação. O otimismo cresceu 2% sobre setembro, atingindo 120,7 pontos, revela o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), divulgado nesta sexta-feira, 5 de novembro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice tem base fixa 100. Acima desse valor, a expectativa é positiva.

Formado por seis índices (expectativa de inflação, de desemprego, de renda pessoal e mais situação financeira, endividamento e perspectiva de compras de bens de maior valor), o INEC de 120,7 pontos é o maior desde que a medição foi criada, em 2001. Tal pontuação se deve, segundo a CNI, a níveis igualmente recordes das perspectivas do consumidor sobre o desemprego nos próximos seis meses e sobre o comportamento da inflação.

Houve um aumento de 6%, ante setembro, no percentual de consumidores que acreditam em queda no desemprego, atingindo 144,9 pontos, o maior valor da série histórica, informa a CNI. “O otimismo reflete o baixo nível de desemprego”, assinala a pesquisa. Já o percentual dos que esperam declínio da inflação se elevou 5,9% em outubro comparativamente ao mês anterior, chegando a 131,5 pontos, o maior valor dos últimos quatro anos.

Aumentou também a proporção dos consumidores que afirmam ter reduzido suas dívidas, com 3,3% mais em relação a setembro, alcançando 114,1 pontos. Os índices que medem as perspectivas de compra de bens de maior valor e a situação financeira do consumidor mantiveram-se praticamente estáveis, com crescimento de 0,5% (115,1 pontos) e queda de 0,1% (117,4 pontos), respectivamente.

O índice de expectativa de evolução da renda pessoal assinalou queda de 1,3% em outubro, alcançando 113,5 pontos. “A pior perspectiva de evolução da própria renda reflete a queda na proporção de consumidores que esperam aumento em seus rendimentos”, explica a CNI.

O INEC é uma pesquisa mensal da CNI realizada pelo Ibope Inteligência. Foram ouvidas 2002 pessoas entre 15 e 18 de outubro último.

Fonte: Confederação Nacional da Indústria

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