Um escritório de design do Distrito Federal busca atrair clientes com projetos de móveis baseados em características de prédios e esculturas da capital federal. Os donos da empresa Brise tentam trazer nos móveis os traços da Bossa Nova e da história da construção de Brasília.
Um escritório de design do Distrito Federal busca atrair clientes com projetos de móveis baseados em características de prédios e esculturas da capital federal. Os donos da empresa Brise tentam trazer nos móveis os traços da Bossa Nova e da história da construção de Brasília.
“A gente teve decréscimo na imagem do Brasil. Antes o Brasil era um país muito elegante, ele exportava, tinha Bossa Nova, grandes expoentes da arquitetura de mobiliário”, diz o empresário Gustavo Goes.
O escritório de design criou uma poltrona com partes articuladas nas laterais que lembram as fachadas dos prédios públicos de área central de Brasília. O móvel se tornou o símbolo da empresa e despertou o interesse de arquitetos do Brasil em exposições.
Uma das donas do empreendimento, Simone Turíbio, conta que a companhia se destaca pelo desenho e tecnologia utilizada para criar os projetos. Ela explica que os clientes exigem qualidade e preço acessível para fechar negócio.
“A beleza é um elemento muito forte na composição. Tudo tem que ser útil e tem que ter preço, tem que ser viável e não adianta ter projetos impagáveis. A elegância é um elemento sim da composição e estética muito forte.”
O escritório agora trabalha para ampliar os negócios na área de “pet-friendly”, que são móveis e espaços planejados exclusivamente para animais de estimação.
O designer Dimitri Lociks afirma que esse é uma mercado em expansão no Brasil e que tem espaço para ser explorado.
“A gente percebe uma oportunidade de mercado bem grande. As pessoas tratam os cachorrinhos e gatinhos como se fossem quase filho e esse carinho às vezes não se reflete no mobiliário, nos objetos e na própria arquitetura da casa. A gente percebe fora do Brasil várias empresas investindo nisto e tendo um excelente retorno. A gente acha que em Brasília só uma questão de tempo pra que as pessoas comecem a consumir nesse nível.”
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Fonte: Portal G1